terça-feira, 7 de junho de 2011

Pra falar de amor

   
    Pra falar de amor não é necessário muitas palavras, muitas vezes não é necessário palavra alguma. Um jantar à luz de velas preparado de surpresa pode significar muito mais que horas de sussurros ao pé do ouvido.
    Pra falar de amor pode-se usar qualquer linguagem desde a mais ancestral: "ounti, bilu bilu da mamãe", até a mais culta: "dar-te-ei meu coração por inteiro". Não importa se o "eu te amo" for em inglês, japonês ou italiano, contanto que não seja dito da boca pra fora.
     Pra falar de amor basta um olhar penetrante, um sorriso desconcertante, uma piscadela cúmplice. Basta um rosa vermelha nas mãos, uma caixa de bombons pra dividir, um passeio inesperado no parque, um beijo estalado. Basta não falar nada e ficar horas abraçados assistindo um bom filme, ou simplesmente abraçados vendo o tempo passar sem nenhuma preocupação iminente.
      Pra falar de amor não precisa ser dia dos namorados, aliás nem precisa de namorado. Dá pra falar de amor consigo mesma sentindo seu coração se remexer todo dentro do peito, sentindo borboletas no estômago. O amor é democrático permite que os analfabetos e letrados falem nele, sem nenhum preconceito, sem discriminação, porque esse sentimento é para todos e todos precisamos falar de amor.

Camilla N.

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