segunda-feira, 28 de março de 2011

Talvez não precisemos mudar o ângulo e virar de ponta cabeça! 
Precisamos apenas agir, e fazer o que podemos fazer de melhor.
"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." 
Albert Eintein
Tenho pensado bastante em começar a ver a vida de ponta cabeça! 
Porque do jeito que estou vendo não parece ser o melhor ângulo! 
Camilla N.

A idiotice é vital para a felicidade

   Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse.
   Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente é ele, pobre dele! Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e ponto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselhos para tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
   Hahahaha. Alguem que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm porque se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? espero que não. Tudo o que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura, piora se for densa. Dura, densa e bem ruim.
   Brincar é legal. Entendeu? esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteiras, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.          Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras.
    Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Alias, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora? "a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche".
Arnaldo Jabor

sábado, 26 de março de 2011

Espíritos evoluídos

Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida de 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar.
Os outros ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás..
Então viraram e voltaram.
Todos eles.
Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um
beijo no garoto e disse:
- Pronto, agora vai sarar!
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos…
Talvez os atletas fossem deficientes mentais ….
Mas com certeza, não eram deficientes espirituais …
‘Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos …’
“Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso.
O sucesso é conseqüência’
Albert Einstein.

quinta-feira, 24 de março de 2011

whaterver

    Eu sou livre pra ser tudo o que eu quiser, tudo o que eu escolher. Livre pra dizer tudo o que penso, tudo o que gosto. Livre pra estar onde eu quiser estar.
    Usemos nossa liberdade, pra fazer a diferença. Ainda há uma chance.
    Vamos construir portas em meio aos muros e colocar tapetes de "sejam bem vindos", vamos presentear com bombons crianças de rua, levá-las para um lugar seguro. Vamos dizer mais "eu te amo".
    Enquanto uma pessoa está usando drogas tem outra sendo reabilitada, enquanto uma passa fome outra é alimentada, enquanto uma morre outra chora seu primeiro choro. Enquanto uma guerra começa amigos fazem as pazes. 
    Somos livres pra fazer a diferença em meio ao caos, existe uma esperança, uma nova geração está sendo constituída.
     Que não nos importemos com as pessoas que dizem que não podemos mudar o mundo. Você sozinho talvez não consiga, mas se desistir algumas pessoas, do outro lado do planeta, ficarão sem auxílio.     
     Em meio à escuridão uma luz se ascende, e finalmente conseguimos enxergar que, faça o que quiser, diga o que quiser, eu sei que isso é o certo e é isso que deve ser feito.
     Juntos transformaremos esse mundo em um verdadeiro "wonderful world".
Camilla N.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Viva!

     Qual é a coisa mais importante na vida? 
     Os pais provavelmente dirão que são seus filhos, as crianças poderiam responder que o mais importante são seus pais, ou as suas bonecas.
     Digo-lhes porém, que se essa mesma pergunta fosse feita aos pais de um país assolado pela fome, a resposta provavelmente seria comida. Para as crianças que estivessem passando frio, a coisa mais importante seria um abrigo. Pra quem tiver triste e sozinho, a resposta seria a companhia de alguém e uma dose de felicidade.
     Assim que essas necessidades se satisfazem, outros desejos tomam seu lugar e passam a ser a coisa mais importante na vida. É um ciclo continuo, sacia-se uma vontade e adquire-se outra, que é satisfeita e substituída e assim até não ter mais o que querer.
     Contudo, acho que a coisa mais importante da vida, preste atenção, da vida, não do momento, é simplesmente viver. Viver intensamente, as coisas boas e ruins. Aproveitando as coisas boas e dando nova moldura às ruins.
       É sentir muita fome, e se alegrar ao encontrar comida. Sentir frio e confortar-se ao receber agasalho. Sentir-se só e dar valor ao reencontro. 
      Viver não seria tão importante se não tivesse os outros desejos momentâneos para que pudéssemos satisfazer. E viver não teria o mesmo valor se não tivéssemos a certeza de que um dia morreremos. E ao lembrarmos que um dia desapareceremos do mapa, descobrimos que viver é a coisa mais importante na vida!
      Vale à pena viver, mesmo que seja pra dizer que não vale à pena!
Camilla   N.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Moon

    Nesse fim de semana a lua se mostrou maior para seus admiradores fanáticos. Sou dessas que gostam de admirar a lua, pra ficar pensando em nada, me contentando apenas em observá-la. Mas perdi esse acontecimento extraordinário da natureza que acontecem poucas vezes na vida. 
     Não tive a chance de fechar um dos olhos, colocar o polegar arqueado em direção a lua pra ver se ela passaria dos limite do meu dedo.
  Provavelmente essa lua fora o presente perfeito para algum casal de namorados que completavam algum tempo de união, ou a convidada de honra mais bonita de um lual à beira da praia, fonte de inspiração para pensamentos melancólicos ou simplesmente o motivo de agitação para um grupo de adolescentes.
   Eu, porém, não vi a tal lua inspiradora, não contemplei o seu estado grandioso e singularmente belo, não arqueei o polegar em sua direção, não tive pensamentos melancólicos ao observá-la, simplesmente porque não a observei.
  Isso poderia acarretar certa tristeza à minha condição de amante lunar, ainda mais porque não sei quando a lua voltará grandiosa... 
    Porém, não estou triste, pois a lua que vejo todos os dias é suficiente pra me fazer lembrar que enquanto estiver noite, sempre haverá a sua luz pra iluminar a escuridão, não importa de que tamanho ela seja.
Camilla N.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Amadurecer

    Faz parte do cronograma físico crescer. E do cronograma da vida, amadurecer. Crescer é simples, não precisamos pensar pra crescer, basta comer e dormir. Pra amadurecer, no entanto, temos que pensar, que refletir... E a partir de então desvendamos tudo o que era obscuro dentro de nós. Vem o passado e mostra que as nossas certezas não eram tão certas assim. Adeus amiga de infância, que até ontem era eterna. Adeus cheiro de comida depois do colégio. Adeus carro do papai que nos levava pra a escola!
     Então, quando você se depara com tantas mudanças, percebe que cresceu e amadureceu, que você não é mais a mesma, que chorava por tudo, que sempre levava desaforo pra casa e não sabia resolver muita coisa. Mas agora, você tem roupa pra lavar, cronograma pra seguir, matérias pra estudar, coisas pra fazer. E tudo depende só de você, seus pais não estão mais por perto, é só você e seus fantasmas em uma casa que não é a sua.
      Aí o instinto de justiça se aguça, tem-se a sensação de sempre ter um pouco de culpa, que poderia ter feito melhor e poderia ser diferente. Acredite, isso não é peso na consciência, são apenas os efeitos do amadurecer.
      Amadurecer, é não estar mais verde, é ter algum sabor, uma essência, um objetivo, é se desprender do galho e explorar a terra firme. 
Camilla N.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Definitivo


Definitivo, como tudo o que é simples. 

Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. 
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. 

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. 
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. 
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. 
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! 
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade. 
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...


Carlos Drummond de Andrade

Carnaval

     Quando eu era pequena minha mãe melecou os cabelos com maisena enrolando-os num coque, vestiu-se com um vestido longo de chita, óculos redondos, bengala e coluna curvada, transformou-se na vovó perfeita pra contar a história do carnaval para as crianças do colégio, assisti à sua encenação e enquanto ela dizia que antigamente as pessoas gostavam de ir para as janelas de suas casas jogar água nos passantes, espichava água nas crianças que se esquivavam e sorriam.
     Cresci com essa imagem do carnaval. Crianças correndo de alguma senhora enraivecida, casais de namorados fantasiados de Romeu e Julieta, ruas às gargalhadas. Essa era a imagem que eu tinha até ter idade suficiente pra perceber que as coisas mudaram.
     Aos poucos percebi que o carnaval tornou-se a mais perfeita banalização do sexo. Aumenta as vendas de camisinhas e as propagandas de prevenção passam a toda hora, como se gritassem: " É carnaval" Dê, dê muito, mas não se esqueça da camisinha." O que nem sempre é lembrado pelos consumidores frenéticos do álcool. E lá se vai todo um projeto de vida.
     Sem falar que hoje o carnaval evidencia o "novo apartheid" separando os que podem pagar por um lugar agradável pra ver o show e aqueles que se espremem em suas barracas pra vender sanduíche. Então eu fico a imaginar como deveria ser feliz nos tempos de minha mãe, quando todos eram iguais perante a alegria.
     Pessoas morrem no carnaval!! Se você não prestou atenção nos números foi porque os noticiários também não deram o seu devido valor, camuflando-os com notícias mais "interessantes".
     Finalmente o carnaval acaba. Dura pouco e o resultado é cansaço e ressaca no dia seguinte, muitas vezes a dor de cabeça se prolonga por nove meses ou por anos, outras vezes é sentida atrás das grades, no hospital e no pior dos casos, no cemitério...
     Mas, afinal, era ou não era carnaval?
Camilla N.
 

boa resposta

Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. Então o mecânico pára e pergunta: 

- 'Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?' 
O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e começa: 
- "Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então, que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?" 
Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico: 
- 'Você já tentou fazer como eu faço, com o motor funcionando?'

Conclusão:
"QUANDO A GENTE PENSA QUE SABE TODAS AS RESPOSTAS, VEM A VIDA E MUDA TODAS AS PERGUNTAS."

sábado, 12 de março de 2011

Love is not a fight

O amor não é um lugar
para ir e vir quando você desejar
É como uma casa que você entra
E ai então promete que nunca mais vai embora




 Então tranque a porta depois de entrar

 E jogue a chave fora
 Vamos resolver isso juntos
 Deixe que nos Faça ajoelhar






O amor é uma proteção

Em uma feroz tempestade

O amor é paz
No meio de uma guerra
E se a gente tentar sair
Que Deus mande anjos para guardar a porta
Não, o amor não é uma luta
            Mas vale a pena lutar por ele.


veja mais em:

sábado, 5 de março de 2011

E se colocar pimenta?

     E se apimentássemos um pouco a nossa vida? Deixar o pote de açúcar de lado, esquecer os chocolates na geladeira, esquecer os limões que azedam nossos dias. Deixar rolar, pirar, viajar na maionese, apimentar.
    A pimenta pode trazer até um pouco mais de agitação as suprarrenais, e boas histórias pra se contar junto a lareira rodeada de netos.
    Deixar a vida mais 'hot' sem o perigo de se queimar, fazer bobagens, contanto que não se arrependa depois. 
    Colocar pimenta na confraternização com os amigos, no romance, na escola, ou em qualquer outro lugar que sua imaginaçao permita inventar.
     Só espero que não decida colocar pimenta nos olhos dos outros... Porque voce pode não gostar do sabor do refresco!
     Camilla N.

Memórias do futuro

    Fico a imaginar o que acontecerá com o nosso planeta azul. Talvez, daqui a alguns anos, visto do espaço a imagem seja apenas a de uma bola grande e marrom.
     Há alguns anos meu pai banhava em um rio exuberante cujas águas cobriam-lhe todo o corpo. Hoje, menos de três décadas depois, as águas do mesmo rio não passam muito das canelas e não raramente trazem latinhas de refrigerante consigo.
     Provavelmente, esse rio secará e ficaremos com menos uma porcentagem de água doce no planeta.
     Não sei se meus filhos terão seus oito copos de água diários. Coca-cola não mata a sede e perfume não lava o corpo. Mas, prefiro ser otimista, posso me decepcionar, mas gosto de acreditar que meus filhos sobreviverão a insanidade humana e a revolta da natureza. Porém, por mais otimista que queira ser não consigo acreditar que meus bisnetos vão sobreviver.
     Tento imaginar também que as pessoas finalmente olharão os folhetos que são entregues nas ruas e ouvirão os anúncios nos jornais televisivos. E que os carros nas portas das casas terão um balde ao seu lado para que possam ser lavados. Os pais ensinarão seus filhos a fecharem a torneira enquanto escova os dentes. Mas sempre, em minhas ilusões, aparece um ou outro que não se importa com o futuro da humanidade e arranca o sorriso dos meus lábios.
     Eu tento, mas as imagens que vem a tona no meu pensamento não são nada animadoras. Será que voltaremos a ser uma grande bola de fogo? Não sei. Talvez seja só a minha imaginação.
Camilla N.