terça-feira, 28 de junho de 2011
Mais um dia daqueles
Hoje foi mais um dia daqueles, onde nada parece dar certo e se tem a impressão de o mundo estar girando ao contrário.
Pra começar não assisti a aula que pretendia assistir, tive que esperar minhas irmãs um bom tempo, cheguei em casa com as pernas doendo, Bianca me ligou quando eu estava no meio de um cochilo, comecei a espirrar, acho que agora to gripada e senti febre.
Fui levar umas camisetas na costureira e ela não tava lá, fui tomar a vacina no posto de saúde, andei a beça com o sol forte na cabeça, espirrando pra tudo quanto é canto, e não tinha a vacina, parei na farmácia já quase morrendo, mas tinha um homem tentando colocar credito no celular e a mulher não acertava o número, foi a maior enrola.
Voltei pra casa cansada, zangada e triste, mas aí, quando tava chegando um garotinho pequenininho de um sorriso maior que ele apareceu na janela e disse: " Ei, ei, ei", eu me virei pra ele e respondi: "Oi, oi, oi". Ele me presenteou com um sorriso infantil e naquele momento o meu dia fez sentido!
Camilla N.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
à avó aniversariante!
Já não bastasse ser em grande parte responsável por eu estar aqui agora escrevendo esse texto, minha avó sempre fez questão de estar presente na minha vida, na de todos que estão ao seu redor e na de quem está longe dela. Sempre recebeu a todos com a maior alegria e com o bolo "à voador" na mesa, eu mesma me esbaldava no bolo à voador com café que é o único que tem o gostinho do cuidado de vó Valquíria.
Uma grande mulher de pequena estatura que na sua alegria até se confunde no meio dos seus netos, com um coração enorme que mal cabe no peito e onde cabe todo mundo, nunca a vi brigar com ninguém e mesmo assim nunca deixou de ensinar. Criou com carinho e sabedoria todos os seus filhos, pulou obstáculos como um atleta de dois metros de altura, fez-se gigante quando teve que ser.
Sempre fez de tudo pra agradar, e sempre conseguiu. Muito religiosa, quando vai à igreja com Lalá parecem duas mocinhas andando alegres e rindo alto de vez em quando. Gosta das plantas e foi com ela que aprendi sobre as rosas. Conta histórias e até algumas piadas, ri de si mesma, sabe levar a vida e sabe deixar-se levar.
Hoje, completa mais um ano, está na flor da idade e ainda parece uma criança. Uma criança com uma dúzia de netos, filhos, vários amigos ao seu redor e maturidade suficiente para ser feliz.
Parabéns vó! Espero que um pouquinho de mim também esteja aí com vocês hoje, espero que nessa breve carta tenha conseguido demonstrar o quanto te amo. Sei que palavras não são suficientes pra relatar tudo o que vivi ao seu lado e tudo que você fez por todos nós, mas é com grande empenho que uso essas palavras pra em nome de todos os seus netos te desejar um feliz aniversário!
Camilla N.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Um sorriso estúpido
Meu professor disse certa vez que o sorriso é abundante na boca dos estúpidos. Essa frase afetou-me profundamente, a partir de então descobri que sou completamente estúpida. E sabe o que mais? Descobri que gosto de ser assim.
Gosto de rir abundantemente, estupidamente. Porque a vida já é séria demais pra ser levada tão a sério. O que seria da sala de aula sem que pudéssemos rir do professor, rir de nós mesmos por errarmos uma questão tão óbvia? O que seria do grupo de amigas sem piadas pra contar? O que seria da vida sem um pouco de diversão?
Sorrir, gargalhar, se divertir sempre deixa os dias mais leves, mais fáceis de serem vividos. Quem sorri estimula o cérebro a liberar endorfina e serotonina, substâncias responsáveis pela sensação de prazer e felicidade. Essas substâncias proporcionam uma sensação de leveza e bem-estar, além de ativarem o sistema imunológico. Prevenindo, principalmente, doenças ocasionadas por elevado grau de estresse.
Deve ser por isso que os adultos são tão zangados e estressados e têm rugas na testa, eles desaprenderam a sorrir verdadeiramente. O máximo que dão são sorrisos apressados e silenciosos. As crianças não. Elas sorriem com o coração, fazendo o som ecoar pela boca em tons estridentes e contagiantes.
Em meio a tudo o que venho observando e depois do que meu professor disse, concluí que sou uma criança estúpida, sorrindo de tudo, me alegrando com o nascer de uma borboleta, com o nascer do sol, com o anoitecer, com uma música, com uma nota alta! Sou uma criança estúpida de sorriso estridente e verdadeiro que ecoa desde o meu coração até sair em altos decibéis pela minhas cordas vocais. Eu gosto de ser assim! Sorrindo do que acho graça eu consigo esquecer um pouco a seriedade da vida!
Camilla N.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Eu preciso de você
Cansado, vejo a vida passar
Meu lugar ao sol, já cansei de esperar
O tempo, faz promessas e eu vou
Ando a toa eu sei pois me falta você
Meu lugar ao sol, já cansei de esperar
O tempo, faz promessas e eu vou
Ando a toa eu sei pois me falta você
Por que, todo mundo precisa de alguém?
E eu preciso é de você.
Para comigo andar e para me entender
Eu preciso é de você
Pra continuar e tentar não me perder
Entenda, é preciso saber
Sem motivação, é difícil viver
A vida me ensinou a querer
Um motivo só e eu vou lhe dizer
E eu preciso é de você.
Para comigo andar e para me entender
Eu preciso é de você
Pra continuar e tentar não me perder
Entenda, é preciso saber
Sem motivação, é difícil viver
A vida me ensinou a querer
Um motivo só e eu vou lhe dizer
Por que, todo mundo precisa de alguém?
E eu preciso é de você.
Para comigo andar e para me entender
Eu preciso é de você
Pra continuar e tentar não me perder
E eu preciso é de você.
Para comigo andar e para me entender
Eu preciso é de você
Pra continuar e tentar não me perder
Por que, todo mundo precisa de alguém?
E eu preciso é de você.
Para comigo andar e para me entender
Eu preciso é de você
Pra continuar e tentar não me perder
E eu preciso é de você.
Para comigo andar e para me entender
Eu preciso é de você
Pra continuar e tentar não me perder
Eu só aceito a condição de ter você
Para comigo andar e para me entender...
Para comigo andar e para me entender...
terça-feira, 7 de junho de 2011
Pra falar de amor
Pra falar de amor não é necessário muitas palavras, muitas vezes não é necessário palavra alguma. Um jantar à luz de velas preparado de surpresa pode significar muito mais que horas de sussurros ao pé do ouvido.
Pra falar de amor pode-se usar qualquer linguagem desde a mais ancestral: "ounti, bilu bilu da mamãe", até a mais culta: "dar-te-ei meu coração por inteiro". Não importa se o "eu te amo" for em inglês, japonês ou italiano, contanto que não seja dito da boca pra fora.
Pra falar de amor basta um olhar penetrante, um sorriso desconcertante, uma piscadela cúmplice. Basta um rosa vermelha nas mãos, uma caixa de bombons pra dividir, um passeio inesperado no parque, um beijo estalado. Basta não falar nada e ficar horas abraçados assistindo um bom filme, ou simplesmente abraçados vendo o tempo passar sem nenhuma preocupação iminente.
Pra falar de amor não precisa ser dia dos namorados, aliás nem precisa de namorado. Dá pra falar de amor consigo mesma sentindo seu coração se remexer todo dentro do peito, sentindo borboletas no estômago. O amor é democrático permite que os analfabetos e letrados falem nele, sem nenhum preconceito, sem discriminação, porque esse sentimento é para todos e todos precisamos falar de amor.
Camilla N.
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